Em novembro de 2013 eu precisei ir até Recife para resolver uma demanda de trabalho.

Tratava-se de uma inspeção de material que aconteceria dentro de um estaleiro, e a empresa cliente da empresa para a qual eu trabalho tinha uma extensa área  de obras no Estaleiro Atlântico Sul, em Ipojuca.

Um companheiro de uma outra empresa (a que realizaria a inspeção em si) foi comigo nessa viagem-relâmpago.

 

 

 

Como sabíamos que a chegada em Recife envolvia a locação de um carro e circular por caminhos que nem ele e nem eu conhecíamos – e eu não dirijo – quando reservei as passagens tive a preocupação de escolher um vôo que nos deixasse lá não muito tarde.

A oferta de vôos para Recife, partindo do Rio, é farta. Não tínhamos GPS, mas tínhamos meu Ipad, que nos ajudou.

Voamos pela Gol em 12/nov/2013, saindo do Galeão às 15:50h (vôo 1452); às 17:53h aterrisamos no Aeroporto Internacional de Recife – Guararapes – Gilberto Freyre às 17:53h.

O Aeroporto Internacional de Recife fica próximo ao bairro de Boa Viagem, sendo o aeroporto de conexão para Fernando de Noronha, outro destino brasileiro cotadíssimo.

Além disso, é também a porta para quem quer chegar a e sair de Olinda, Porto de Galinhas ou Maragogi.

Azul, American Airlines, Gol, TAM, Avianca, TAP, Condor e Copa Airlines partem do Guararapes, chegam e fazem escala nele, cujo endereço é Praça Ministro Salgado Filho, s/nº – Imbiribeira – Recife.

Tão logo chegamos, alugamos um carro simples, mas que nos serviu muito bem, na Localiza;  uma van da Localiza nos “coletou” no Guararapes e nos “entregou” na imensa loja da Localiza que fica numa imensa avenida próxima ao aeroporto.

Antes de viajarmos, havíamos checado na internet e através do Google Maps e constatamos que nossos deslocamentos envolveriam uma distância considerável.

Fazer esses percursos de taxi era incerto quanto ao horário, e absurdo em termos dos valores que pagaríamos.

Alugar um carro foi, sem dúvida, a decisão mais acertada. Era um UNO, 1.0, simples e aguerrido, e com ar. O carro deu conta de nós muitíssimo bem.

À saída do aeroporto, os ônibus passam na frente do terminal de desembarque, mas há também, nas proximidades, uma estação do metrô. E lógico… há taxis também.

Quem vai usar o TIP – Terminal Interestadual de Passageiros, que fica na Várzea, deve saber que este é um bairro relativamente afastado da região mais turística de Recife.

Para ir da Boa Viagem a este terminal rodoviário, é possível usar ônibus (por exemplo, a linha 370 , que fará o trajeto num tempo maior) ou o metrô (utilizando as linhas Sul e Centro 1). Há uma estação de metrô acoplada ao terminal rodoviário.

Partindo do Rio de Janeiro, é possível chegar a Recife de ônibus ou mesmo dirigindo, mas, logicamente, torna-se uma viagem muito longa e enfadonha e cansativa para muitas pessoas. Até chegar em Recife, quando partimos de ônibus do Rio, outras cidades conhecidas fazem parte do trajeto, como São Mateus, Aracaju e Maceió, dentre outras.

Existem empresas de cruzeiros que incluem Recife em seu roteiro; porém, para a maior parte destas empresas, o tempo de parada na cidade tende a ser bem curto, então talvez essa não seja a alternativa ideal para quem está visitando pela primeira vez ou quer conhecer Recife mas detidamente. Mas, é claro, é sempre mais uma opção.

RECIFE – AH, COMO EU ESTAVA ERRADA…

Honestamente, eu não sei de onde tirei que Recife não era grande. É bem grande sim! E muito bacana!

Faz bastante calor e o clima é quente e úmido. Esse clima, somado às suas belezas naturais, estimula o turismo na região, sobremodo para as pessoas que são amantes das praias, dos esportes na água e de diversão ao ar livre.

Capital do estado de Pernambuco, na região Nordeste do Brasil, Recife tem aproximadamente 220 quilômetros quadrados e é, depois de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte – coincidentemente três capitais no Sudeste – a cidade brasileira mais populosa.

E um trânsito pesado! Na hora em que chegamos, à noitinha, e de manhã cedo, quando íamos entregar o carro alugado e voltar, pegamos MUITO TRÂNSITO.

Recife tem grandes atrativos turísticos, como as praias da Boa Viagem, Porto de Galinhas e Itamaracá, muito conhecidas dos turistas brasileiros e cada vez mais sendo conhecidas e admiradas também por turistas estrangeiros.

A Recife histórica tem pontos muito interessantes em sua rota – e é por isso que preciso voltar – o Marco Zero, a Rua do Bom Jesus, o Forte das Cinco Pontas, a Capela Dourada.

Se a intenção é estar bem pertinho do mar, seu hotel deve estar entre Boa Viagem e Pina, onde é generosa a oferta de bares e restaurantes, e onde há várias opções de transporte.

Uma informação bacana: a maior parte das atrações turísticas de Recife cobra apenas valores simbólicos por tickets/entradas, o que torna o passeio por lá bem viável com algum planejamento.

É turismo do bom, no Brasil, com valores que os brasileiros podem  desembolsar. Aliás, a verdade é que pode-se conhecer Recife com baixo, médio, alto ou exorbitante orçamento!

Nesta área, hotéis nas ruas internas, aquelas que não estão exatamente de frente para a orla, podem ser uma alternativa mais econômica de hospedagem.

Além disso, para aproveitar de verdade o mar e as piscinas naturais, é possível dirigir-se pela orla ao sul de Pernambuco, chegando às praias de Carneiros e Porto de Galinhas.

Finalizamos o nosso trabalho no dia 13/novembro, e retornamos ao Rio de Janeiro no vôo 1285, também da Gol, às 09:21h.

Esse vôo fez uma escala de aproximadamente uma hora no Aeroporto de Guarulhos, e nos trouxe então para o Rio de Janeiro, no Galeão, chegada às 15:20h – véspera do feriado da Proclamação da República, e o Rio de Janeiro estava simplesmente cáotico.

Para vocês terem uma idéia, do Galeão até Niterói levei de carro o MESMO TEMPO que levei de avião do Recife até o Rio. É mole?

No próximo post, onde nós nos hospedamos e um atrativo muito especial de Recife.